segunda-feira, 18 de maio de 2009

E sobra esse gosto doce.
E eu nunca entederei o porquê dessa fulga constante, o porquê dessa superficialidade. Tem lá suas vantagens, mas quando a chuva cai, quando o barulho do vento bate na janela, a gente pensa se isso tudo vale a pena. Não importa, por mais que eu queira, que eu deseje, algo me lança pra longe, quisera eu.
Desejar,
desde já!
Não sei se consigo ser diferente, desacredito a cada lembrança que tenho de situações interrompidas, do medo que te faz devolver o sonho para o lugar em que ele foi planejado, e ele fica lá, esperando a gente acreditar novamente. Tornar real? Minha vida nada mais é que um emaranhado de pendências.
E permanece esse gosto doce e as amargas lembranças que fazem as lágrimas caírem desenfreadas. Eu não sei, por mais forte que seja eu, não estava preparada a te perder, para sempre.
Mais lágrimas, dessa vez pelos teus sonhos que também nunca foram concretizados, pelas tuas vontades, pelos teus anseios que eram poucos, que eram breves e que mesmo assim não pudesse ver ou experimentá-los como merecia. Lágrimas pela tua pouca vontade, meu caro.
Por Que? Se a vida é feita de expectativas.
Ao menos tinha a tua liberdade. Viveste bem a tua rebeldia.
Prometo me deter sempre a boas lembranças e quando as lágrimas decidirem por caírem, também terão o direito a rebeldia.
E esse gosto doce?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

hoje o coração não fez tum tum, Alice. Nem sei se hoje a vi como Alice, aquela que só eu sei, que é, Alice.